martes, 3 de agosto de 2010

Comandos da Guarda Civil envolvidos em processo contra rede de prostituiçom em Lugo





Um coronel está imputado e declarou num tribunal luguês.

A chamada "Operaçom Carioca" contra umha rede de prostíbulos de Lugo tem entre os imputados vários comandos da Comandáncia da Guarda Civil de Lugo, incluído o coronel José Herrera García-Lora, máximo responsável dessa comandáncia.

O tribunal estará a tentar estabelecer o grau de conhecimento que o coronel tinha sobre o relacionamento existente entre os seus subordinados e os responsáveis dos bordéis pesquisados, os quais contavam com "via livre" para desenvolver as actividades ilegais relacioandas com a prostituiçom na zona.

José Herrera, na altura tenente-coronel e hoje coronel destinado nas Ilhas Canárias, foi responsável pola comandáncia lucense durante algo mais de oito anos e meio. Logo que atingiu o grau de coronel foi destinado às Canárias mas agora tivo que voltar a Lugo para se enfrentar ao seu obscuro passado à frente da Comandáncia de Lugo.

A juíza justificou a imputaçom tendo em conta que Herrera foi chefe dos comandos que se encontram vinculados numha complexa operaçom contra a prostituiçom. Além da imputaçom a Herrera, o brigada da Guarda Civil Armando Lorenzo está já actualmente na prisom de Bonxe; o seu superior, o subtenente Julio Vaquero, figura também como imputado, tal como um comandante, Andrés Velarde, actualmente destinado noutra província, que era o superior dos outros dous guardas.

Segundo divesos meios, a juíza instrutora puxou do fio até chegar ao chefe de todos eles. Algum dos imputados terá sabido, através de um escrito, das supostas irregularidades que se estavam a cometer e assegurou que as tinha comunicado aos seus superiores.

Polos vistos, uma associaçom de cabos e guardas revelou que altos comandos do instituto armado supostamente tentavam dificultar as pesquisas que se desenvolvem no quadro da "Operaçom Carioca".


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