lunes, 5 de abril de 2010

Cronica Concerto Meixide


Mais umha vez, a juventude galega deu umha liçom de solidariedade.

Por volta de 100 pessoas apoiárom o militante antifascista Rubém Meixide, acusado por se defender de um militar espanhol, militante da falange, que o ameaçou com umha faca na rua.

A pesar do reduzido tamanho do local do concerto, e numha noite ameaçada pola chuva, apenas com a venda dos bilhetes, fôrom angariados cerca de 400 euros, quantidade que foi entregue ao próprio Meixide como contributo da juventude ferrolana à causa antifascista pois o dinheiro recadado destinará-se na íntegra ao pagamento das despesas do julgamento.

Às 22h30, os Avante, grupo nascido no Vale de Loureda, na comarca da Corunha, pisava os cenários do País por primeira vez fazendo rugir as guitarras com a música Luita sem fim, cançom dedicada à perda de identidade do povo galego e à organizaçom da resistência popular, que fazia vibrar a um bar Chimarrao lotado até a bandeira.

Um dos momentos mais emotivos da noite, tivo lugar quando Rubém Meixide pegou no microfone para agradecer o apoio do pessoal assistente e no que abriu seu coraçom para nos falar da sua companheira e a sua criança, o Vreijinho, preocupados perante os 9 anos de prisom que pede a acusaçom particular, chefiada polo conhecido militante fascista Ynestrillas, e os 4 que pede o procurador.

Como pudemos comprovar, ser antifascista na Galiza é algo que custa muito caro.

Após vários temas como Galiza Metal, ou Independência, os Avante davam passo aos Mencer Vermelho, conhecido grupo proletário ferrolano que apresentou o seu último trabalho: Novas Batalhas. Músicas como Resistir, Contra-revoluçons de veludo, ou o que dá título ao álbum, Novas Batalhas, figérom saltar às 100 pessoas presentes na sala, que cantárom seus temas de princípio a fim.

Metidos já nas primeiras horas do dia 4 de Abril, o concerto finalizou, mas a luita antifascista continuará nas ruas da Galiza: Meixide resiste

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